Infantrilhos

Somos um grupo de amigos residentes no Infantado, concelho de Loures, unidos pela vontade e pela paixão da prática do BTT, desde 1996, em busca de momentos intensos de aventura, convívio e descoberta do melhor que a natureza nos tem para oferecer.

terça-feira, maio 30, 2006

Rota dos "fraquinhos"

Nem cruzes… Nem âncoras… Apenas esforço, suor e lágrimas…

Desta vez, assistiu-se a uma divisão dos “pedalantes” pelos dois dias do fim-de-semana!
O sábado ficou reservado para os mais “fraquinhos”!
No domingo, a “Brigada dos Canhões” terá imposto, certamente, o seu “ritmo avassalador”, hoje em dia tão famoso!

No sábado, quem apareceu teve a companhia de um colega novo (Pedro Lopes), que pedala habitualmente com um grupo de Santo António dos Cavaleiros.
Para lhe mostrarmos o quão “fraquinhos” somos, rumamos a Montemor...
Subimos pela estrada asfaltada do Palácio do Correio-Mor, só parando após aquela rampa dos 25, que tanto “prazer” nos dá…
Na descida técnica que temos por hábito fazer de seguida, o magnífico Ricardo mostrou-nos … o que não se deve fazer …
Ao abusar do travão dianteiro experimentou a solidez das pedras rolantes que por ali abundam… Nota-se que tens andado atento às acrobacias mais recentes do Biker…
Já alguém, num passado não muito longínquo, falou em rodinhas auxiliares…
Fala com o L-Glutamina, que disso, percebe ele…
Depois de recuperado do susto (não fiques assim… algum dia irás conseguir…), lá se prosseguiu para Vale de Nogueira.

Ascendemos as Sardinhas em bom ritmo, imposto alternadamente pelos companheiros Evaristo e Pedro Lopes (ninguém diria que o primeiro monta … um “canhão”).
A caminho de A-dos-Cãos, o Pedro “resolveu” tomar um trilho alternativo para Aruil, perdendo a incrível descida em que o recorde de quedas por metro quadrado do Paulo Borges continua intocável (mas, desta vez, também fui “apanhar amoras”…). Não sei que raio de bicho lhe terá mordido, para andar para ali no meio do monte armado em “turista”!! Talvez a volta não estivesse a ter a dureza suficiente…

Em A-dos-Cãos, após complicado reagrupamento, lá se trilhou para Bolores pelo “Trilho da Canoa” onde as malditas carraças nos fazem chegar ao topo como autênticos “carraceiros”. Seguiu-se para Monfirre até ao Vale do Inferno, de maneira a atacar a infernal “parede” da Choutaria. Sempre em fila indiana, a coisa estava a correr bem…
No “troço das pedras”, quando ia eu na frente e para mostrar a todos como é, “marrei” logo na primeira que encontrei… Todos foram apeando, excepto o Pedro Lopes que se aguentou em cima do “bicho” até ao último gancho, onde a sorte tem influência determinante. No topo parecia haver quem acusasse já alguma fadiga…
O Evaristo encostou-se a um enorme eucalipto e foi complicado “descolá-lo” dali! E quando o cheiro de um grelhado nos assaltou … ui … era hora de regressar.

Ainda se passou por Montemuro, onde não se “tocou” o topo, continuando para Carcavelos e Fontelas, sempre por asfalto. Aqui, queríamos enveredar num trilho espectacular, mas a vegetação não o permitiu! Aquilo parecia a selva!
Lá fomos até Ponte de Lousa por alcatrão, trilhando à Murteira pelo Campo de Tiro. Ainda aproveitámos para visitar um “fraquinho” que em vez do “martírio” anda a dedicar-se a outras “religiões”…
Até ao Infantado foi um ápice, perfazendo-se aproximadamente 40 Kms com um desnível acumulado de … … 1.125 mts! O “turista” estava … radiante!!

Neste giro, participaram: Pedro, o “turista”; Ricardo, o “rodinhas”; Evaristo, o “eucalipto”; Pedro Lopes, o “equilibrista”; Pintainho, o “marrão”.

Notas:
1 - Avisam-se todos os “pedalantes” que aparecerem, para andarem de olho no “turista”, pois de vez em quando dá-lhe na veneta e lá vai ele … a solo … montes fora … acrescentando metros …
2 – Este passeio foi “estranho” … sentiu-se sobremaneira as ausências do “Peregrino” e dos habituais queixumes e lamúrias “do da âncora”…

Pintainho 27/05/2006

segunda-feira, maio 22, 2006

O Giro da Toupeira

No Nanni, logo pela manhãzinha, estava refastelado o Fantasma, com indumentária “formal”. Mas, quem estivesse mais atento, notaria que por baixo trazia a roupa de btt. A bicicleta estaria escondida algures.
Observava, com atenção, a “ruindade” que ia “chegando”, para fazer “contas à vida”. Com o passar dos minutos foi empalidecendo e quando se começou a falar de Montemor, ficou sem cor… E no infeliz momento em que alguém proferiu a palavra “… Socorro …”, quase se engasgou e não conseguiu conter uma lágrima…
E depois lá tomou a decisão mais sensata: “Vou andar amanhã, com uns “fraquinhos” com o meu andamento…”
Também há quem afie o dente por aqui…
Mas, não tenhas medo…
Quando apareceres … sou eu a escolher os trilhos…

Quem chegava não parecia estar pelos ajustes de enfrentar novo Roteiro Feminino, pelo que se decidiu “girar” para Belas. “Deixaram-me” escolher a opção para atacar Montemor … mas, não voltarão a repetir o mesmo erro…
Atacou-se a primeira dificuldade pela pior vertente (im)possível! Uma “parede longa” com cerca de 15% de inclinação média e alguns pontos a 20. E um piso com muita pedra! Tão complicado, como divertido…
No topo, ninguém se queixava do habitual “frio” matinal. Contudo, foi notório que o Biker, o Álvaro e o Pedro não acharam muita piada à “gracinha”, logo no início do passeio…

Seguiu-se em direcção a Belas, em bom ritmo ou não fosse o Hugo a conduzir o “comboio”.
Fizemos umas curtas rampas cheias de calhaus onde todos diziam “Ai o Blog… Ai o Blog…”, mas todos meteram, em algum momento, o pezinho no chão. E deu para descobrir que a roda da frente também serve para empurrar calhaus…
Mais à frente, alguém se armou em “toupeira” metendo-se num túnel interminável…
Lá dentro, o objectivo era apontar a roda dianteira àquela luzinha que se via ao fundo do túnel. Atrás do vulto do L-Glutamina, ia-me rindo do seu ziguezaguear, esperando a qualquer momento que se “chapasse” mesmo nas minhas barbas…
Como castigo divino, fui eu que experimentei a textura do “tubo”…

Perto do campo de Golf, numa descida cheia de regos e quando acartava a famosa cruz do nosso peregrino Sousa, vejo o da âncora a meter o “canhão” dentro de um deles … e a sair disparado para um enorme ervado! O gajo, parecia que ia “poisar” em pé, mas mandou um artístico bate-cu para dentro de um enorme buraco… Era tal a dimensão do dito, que ele enfiou-se lá dentro com a âncora e tudo… Não consegui deixar de soltar uma valente gargalhada, ao ouvir o gajo a implorar: “Ajuda-me a sair daqui…”.
Do trilho só se viam os pés no ar… Não sei como são as minhas, mas esta queda foi das mais cómicas que já vi! O grande “artista” até parecia que estava a escolher o melhor sítio para se “sentar”!

Continuamos a andar, partilhando a descoberta pelo Álvaro do décimo nono buraco do campo de golf com os restantes elementos.
O Hugo conduziu-nos a uma longa subida, onde o Álvaro utilizou a sua já famosa “táctica do prego”… Depois, confrontado com uma bifurcação, preferiu o trilho do Hugo ao meu!! Boa opção, rapazinho… o meu era mais curtinho… mas tinha uma “gracinha” daquelas… (…já não consigo enganar ninguém…)

Aqui, iniciamos o retorno ao Infantado, pelos mesmos trilhos por onde se tinha vindo. Ainda deu para o Ricardo ter um furo, perto de Vale de Nogueira. No final, em Montemor, meti-me na cabeça do grupo numa descida muito técnica, indo o tempo todo a ouvir o Biker a “sarnar-me” o juízo (“… metes-te aí nesse trilho manhoso … e tal … que vais devagar … sai da frente … só estorvas …”), mas numa curva, o gajo fez batotice, pois continuou no trilho!! Eu ia a “conduzir”, portanto, se me meti nas “couves” … era para toda a gente ir por ali …
Ninguém me compreende…

Já em Loures, tornou-se evidente que ia haver sprint final!! Eu, para tirar notas para o Blog … e para dar hipótese a outros elementos … (ou só uma delas) … deixei-me ficar um pouco para trás…
A disputa era entre cinco elementos: O Biker, o Hugo, o Isidoro, o Álvaro …. e a âncora. Não sei bem quem ganhou, mas o recurso ao foto-finish deve dar a vitória ao Hugo … ou à âncora… pois os outros três não suportaram o ritmo.

Foi mais uma manhã bem passada, com aproximadamente 41 Kms a 13 de média e 910 mts de desnível de subidas acumulado.

Neste giro participaram as seguintes Toupeiras: L-Glutamina, Pedro, Ricardo, Pintainho, Isidoro, Biker, Álvaro, Hugo.

Notas:
1- Os meus parabéns ao Paulo Sousa que se livrou da Cruz por razões a congratular.
2- O L-Glutamina já não precisa de rodinhas auxiliares na bicicleta! Pela primeira vez o vi ultrapassar inúmeras dificuldades com distinção! O urânio terá influência, certamente…
3- O Pedro anda louco com a altimetria!! Para ele não existem voltas com menos de mil de acumulado… No final queria subir… Montemor!!!
4- O Ricardo … anda a precisar das rodinhas auxiliares do L-Glutamina…
5- O Isidoro … anda muito fraquinho!
6- O Biker tirou uma folguinha das “limpezas de trilhos” (com os joelhos) que tem feito ultimamente…
7- O Álvaro … anda com dificuldades em arranjar desculpas novas!! E esses constantes furos nas subidas… Huuummmmmm…
8- O Hugo … tem de deixar de ter pavor das subidas, escolhendo trilhos para homens de barba rija!! Na escala dos Roteiros, este giro seria Infantil!! Se não te metes a pau, o Pedro torce-te o pescoço…

Pintainho 20/05/2006

quarta-feira, maio 17, 2006

Os três Roteiros: o Masculino, o do Peregrino e o … “Feminino”!

Mais uma vez, logo no ponto de encontro habitual (Nanni), notou-se que o “espírito” estava presente quando chegou o Álvaro … atrasado … a queixar-se que tinha dormido mal, que tinha sono, que estava cansado, que tinha fome … e que tinha um furo!
E enquanto foi tomar o pequeno almoço, confortavelmente refastelado numa cadeira, lá foi o Borges mudar-lhe a câmara! É esta a atitude que se quer! Eh, eh!

Começou a pedalar-se pelo habitual caminho esburacado que leva ao Tojal, pela lezíria. A malta parecia torcer o nariz a tudo o que se assemelhasse a uma subida. A conversa ia animada, de gargalhada em gargalhada, sobre os sarcásticos comentários do Blog e do Site, o que nos fez chegar a Vialonga com mais dores na barriga que nas pernas.
Iniciou-se a ascensão em direcção à pedreira, que não pareceu muito do agrado do Sousa. Farto de carregar a cruz, que tanto o tem apoquentado desde o seu retorno ao “martírio”, sentiu as tonturas típicas dos mais dedicados peregrinos, que o obrigaram a apear e a descansar durante uns minutos.
Restabelecido o dito, lá se continuou a subida, bem complicada devido ao piso poeirento.
Depois, uma paragem por furo meu. O Sousa continuou a subir, a solo. O Álvaro ficou com o grupo, mas quando montou a “bichana” lá deixou escapar: “Bolas! Agora fiquei eu, a âncora e os galifões!”
Mas, pedalou-se por ali acima sempre em grupo.
Fez-se o “trilho da catana” em sentido inverso ao costume. Pena foi que ninguém visse a cena do Álvaro a mandar-se para cima dos picos…
Depois “triturou-se” a grande velocidade o espectacular trilho de Monte Serves para Vila de Rei, seguindo-se por asfalto até Bucelas onde o Borges e o Álvaro decidiram retornar a Loures por alcatrão. O desnível ascendido acumulado era, então, de 475 mts. Era neste ponto que terminava o Roteiro “Feminino”!

Os restantes continuaram para os lados da Bemposta. Deram-me rédea solta … e eu, como é da praxe … abusei! Muito sobe e desce até ao Freixial, indo pelas vinhas em vez dos trilhos (para apreciar mais de perto a natureza…).
Do Freixial rumou-se a Ribas, pelo trilho dos Cow-Boys. O Sousa lá ia resistindo, mordendo a língua e cerrando os dentes. Parecia um verdadeiro cow-boy, amaldiçoando os “índios” que iam na frente. No topo, decidiu descer para Loures. Aqui terminava o Roteiro do Peregrino.

Sobravam três (de novo, sem qualquer Infante…)! Eu, o Isidoro e o Pedro, que se encontra numa magnífica forma física.
Fui escolhendo o caminho, não me fazendo rogado … olhando de soslaio o Cabeço.
Numa descida em Ribas, enfiei-me numa cratera, conseguindo “saltar” da bicicleta. Logo atrás, o Isidoro, qual trapezista, lá conseguiu continuar montado. Aprendeu de uma vez por todas que, a descer, ir na minha roda é uma autêntica aventura!
Até ao Casal do Andrade, pedalaram-se rampas extremamente técnicas, onde o Pedro nos mostrou a “arte da veterania”!
Atacou-se o topo do Cabeço, com alguma relutância da parte do Pedro. O Isidoro, repentinamente possuído por algum “espírito maldoso” (não sei que raio de bicho lhe mordeu…), entrou com a gáspia toda! Foi sempre num ritmo duríssimo … mas, quando olhou para a curva à esquerda antes da rampa dos 25, começou a ficar para o esverdeado… Eu, a rir-me da situação, disse-lhe que, já que o ritmo até ali tinha sido tão lento, ia “trepar” pesado, em força, ao que o “artista” respondeu: “Hoje prefiro ir devagarinho!”
Ah … pois … para esta desculpa esfarrapada, mais valia ter virado para o Atalho do Borges.
Após paragem no topo, trilhou-se até às Salemas onde o Pedro me chamou a atenção para o desnível acumulado de subidas, que ia nos 950 mts. Estava a pensar subir “qualquer coisa” para chegar aos mil! Eu não estava nada preocupado com isso … pois, quem encabeçava o trio era o Isidoro…
Meteu-nos por umas veredas manhosas, cheias de dificuldades, onde o que mais se ouviu foi: “Ai o Blog… Ai o Blog…”
Após uma conversa animada sobre couves e alfaces com o Isidoro, numa descida, “resolvi” ir ver algumas mais de perto…
Na Murteira livrámo-nos do “jovem” Isidoro e continuamos até Loures, por A-das-Lebres. Tinham-se pedalado 46 Kms a 12,5 de média, com um desnível acumulado de … 1.074 mts! Era o final do Roteiro Masculino.

Neste Roteiro participaram: o trio Masculino (Pedro, Isidoro e Pintainho); o valente Peregrino (Paulo Sousa) e o duo “Feminino” (Álvaro e Paulo Borges).

Nota: um abraço ao Biker, que não pode comparecer devido ao “cansaço” originado por andar a “limpar” os trilhos ao pessoal … com os joelhos!!

Pintainho

domingo, maio 07, 2006

REVELAR O MISTERIO DA CAPA AMARELA

Confesso que hoje não estava com aquela particular inspiração para escrever, a responsabilidade era muita, basta ver os excelentes escritos constantes no blog.
A pedido de várias famílias e inspirado por algumas músicas do Variações, decidi então escrever umas linhas sobre a habitual volta matinal de sábado.
Neste sábado havia algo de especial no ar, não fosse hoje o dia da prova rainha da maratona, os 100km de Portalegre. Era também a oportunidade ideal para fazer um balanço sobre o fim-de-semana anterior, que teve a ida ao socorro e o passeio de Vila de Rei.
O estado de espírito à partida estava animado e havia a intenção de fazer o percurso do passeio da Manjoeira, o que só veio a acontecer em parte. Rumamos em direcção à lezíria para um ligeiro aquecimento, antes das subidas que se avizinhavam.
O facto de uma fotografia do grande Álvaro Vieira estar publicada na Bike Magazine, foi motivo de grande animação, que durou até Pintéus, onde o silêncio foi total, talvez motivado pela inclinação.
Rumamos depois em direcção a Casaínhos com todos os participantes a subirem com distinção até ao topo da serra. Optamos então por descer pelo famoso single track das pedras, ou single track arranca desviadores, vocês sabem daquilo que estou a falar, hehehehe.
Embora a alergia ao asfalto seja muita e essa massa pegajosa faça mal aos pulmões, subimos através do dito cujo até ao magnifico planalto, onde a vista sobre a lezíria e o Tejo é digna de um postal ilustrado, havendo mesmo alguém ali a acampar.
O caminho até Montachique foi feito em bom ritmo e sem grandes incidentes. A subida até ao cabeço foi feita novamente através dessa massa preta que nada gostamos, mas enfim, as opções não eram muitas. Na última rampa onde a inclinação é elevada, algures entre os 20 e os 30%, muita gente passa mal, e foi ai que um dos elementos do grupo decidiu avariar a sua canon, para descansar é claro, hehehe. O arranjo foi demorado e hilariante, possibilitando a recuperação das forças, dando-se então o grande acontecimento do dia. O mecânico que é um bom mecânico deitou-se na estada, como que muda o óleo a um carro e sem ninguém o esperar decide desvendar o mistério da capa amarela, que convém dizer é um pouco “bichanada”, ao retirar a dita cuja, eis que surge à luz do dia um resplandecente e puro-sangue, desviador traseiro de raça XTR.
O espanto foi geral, mas lá partimos descendo em direcção a Lousa com o PB, com o seu XTR de cabelos ao vento, impondo o seu domínio nas descidas.
Em Lousa subimos na direcção de Carcavelos, pela famosa subida dos regos, de água é claro, porque dos outros nem vê-los por aquelas bandas. Iniciei a subida na frente do grupo e por lá me mantive, mas a certa altura ouvi atrás de mim um ruído, do tipo, um resvalar de pneu, com a consequente queda do seu utilizador, e perguntam vocês, quem foi? O Chicken Little é claro, que ali já por varias vezes riscou a pintura. Sempre preocupado com o bem estar dos companheiros, perguntei se estava tudo bem e ouvi um sim, ai foi mais forte que eu, tive de soltar uma gargalhada, desculpa Pintainho, mas é bom sinal, significa que não te magoaste.
Descemos o vale em direcção à Ponte de Lousa, onde largamos as cruzes e as ancoras, sei que estou a ser mauzinho, mas pronto faz parte.
Fomos então fazer a aprensentação ao Paulo Borges e ao Ricardo da terrível subida do Casal das Oliveiras para Bolores. De facto aquilo é terrível e talvez mesmo impossível de subir montado na bike, não posso no entanto deixar de referir fui quem subiu maior distância em cima da montada, ter força é importante mas a técnica ajuda muito.
Uma vez no topo, já bastante fatigados, descemos até à estrada da Ponte de Lousa, pela espectacular e alucinante descida das “antas”, que foi feita em velocidade cruzeiro, foi delicioso.
Até final ainda houve tempo de passar pela Murteira e de reparar um furo na minha montada.
Uma palavra final para o nosso repórter fotográfico Paulo Borges, sempre no sítio certo na altura certa para fotografar, os mais atrasados é claro, hehehehe.
À partida do infantado alinharam Paulo Sousa, o da cruz; Álvaro, o da âncora; Ricardo, o tractorzinho; Paulo Borges, o do handicap; Biker, o gladiador; Pintainho, o do “paralelo”; Sérgio o “tartaruga”

Filipe Nunes “Biker”